sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"Colabora com a mamãe!"

  Todo final de ano me encontro na mesma situação. Parece que quero fazer tudo para ontem. Tantos prazos, tarefas e deveres à serem cumpridos e como se não bastasse, junto das obrigações começo à criar planos e estratégias para qualquer coisa (desde arrumar um guarda roupa, começar uma dieta...) até o fim do ano! 
Estaria tudo mais ou menos tranquilo se tivesse que fazer meu dia render 24 hs para mim, apenas.
Acontece que junto com tantas obrigações, prazos, trabalhos e a imensa vontade de que o ano termine, tenho meus afazeres, obrigações e infinitas tarefas maternas à serem realizadas. E o que é pior: incluo mesmo que sem querer, minha filha nessa louca e corrida rotina! 
Mesmo sabendo que é sem querer, vivo me flagrando em situações onde acabo tratando a Malú como um pequeno adulto. Não sei de onde tiro a idéia de que ela tem noção de tempo, que sabe que precisa tomar banho as 11:30hs, almoçar antes de meio dia, estar na escola às 13 hs... fora os outros compromissos criados por mim ou pelo meu marido. Como se não bastasse, vivia repetindo a frase " Você precisa colaborar com a mamãe!", digo vivia pois certo dia ao ler uma matéria na revista Crescer, levei um baita "puxão de orelhas". Não sei exatamente em qual matéria ou edição lembro-me apenas que me vi naquela situação, e que a partir daquele momento aquela frase avassaladora passou à ser um mantra para mim : "Nossos filhos não são nossos colegas de trabalho, clientes ou colaboradores". Nossa que pesado! Fiquei estática diante da revista. Lá estava escrito tudo sobre o que eu precisava (reconheço que por vezes ainda preciso) ouvir! Crianças não tem noção de tempo, prazos, responsabilidades além das que já são impostas por nós adultos em suas calmas e divertidas vidinhas!  Minha filha é um bebê! Para que irá colaborar com algo que se quer sabe do que se trata?? Que não possui importância alguma para ela?
Querida mamãe, não estou dizendo que devemos deixar nossos afazeres, ou que as crianças não precisam ter responsabilidades, digo apenas que precisamos desacelerar. Respirar fundo, quantas vezes forem necessárias (inclusive ensinei a técnica para minha bebê, sempre que ela está nervosa ou agitada demais nós a aplicamos! Tem sido ótimo! Nos poupa de choradeiras e berros indesejáveis.) No momento em que estou atrasada, correndo implorando para que ela faça algo depressa ou fique com a cabeça parada para que eu penteie seus cabelos, mentalizo: " ela não é minha colaboradora!..." acredite se quiser: isso tem me ajudado muuuuuito! Pois quando me dou conta disso penso que ela não tem culpa de meus compromissos e horários, por isso não posso ser rude, grosseira, pelo contrário.Qualquer palavra ou gesto de brutalidade só tendem a piorar a situação. Por isso quando precisar, mentalize: " nossos filhos não são nossos colaboradores!"
Beijos, Kethlen

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

As mães também erram...

Poucas situações são tão delicadas e constrangedoras do que reconhecermos que erramos perante alguma situção. Principalmente quando o nosso erro gera alguma forma de desespero em nossos filhos. Meu Deus!! 
Hoje estou com um nó na garganta e com o coração menor, beeem menor que uma ervilha, de tão apertado!
Acredite que EU, sim querida mamãe...a mãe presente, preocupada, que dorme com um olho aberto e outro fechado velando por minha pequena, cometi uma terrível falha: estávamos eu e minha Baby princesa descendo felizes no elevador de nosso prédio rumo a escola. Constatei que tinha em esquecido de um acessório que precisava entregar a professora da Malú e subimos novamente. Tirei-a do elevador e pedi que esperasse do lado de fora, entrei rapidamente na sala de casa para pegar o que precisava (dei uns 5 passos para isso, coisa de segundos, milésimos de segundos) e quando retornei: a porta do elevador se fechou com Malú dentro.Desci correndo e nada, tudo bem moro no 2º andar, não foi nada demorado, mas ouvir minha pequena chorando, berrando, me chamando beeem alto, me fez enlouquecer e para piorar enquanto eu apertava os botões para que ela chegasse até a mim, ela também os apertava lá de dentro do elevador. Todos estávamos desesperados (eu, mamãe e meu marido) até que por sorte, um vizinho entrou no elevador e a trouxe até o andar onde nós estávamos. Como se não bastasse o tal elevador vive dando defeito, já ficamos presas, eu, a bebê e minha irmã,dentro dele, o que me fez enlouquecer ainda mais.
Passei o dia todo mal, ainda estou meio que em choque.Como pude confiar que ela não entraria lá, não apertaria todos aqueles botões?! Como pude ser tão inconseqüente? E ela, que ser abençoado! Ainda em prantos me fala: -"Mamãe, não entendi o que aconteceu, a porta abriu e você não estava lá!"
Pedi desculpas um zilhão de vezes, disse que não fiz por mal, que a tirei do elevador e que pedi para me esperar, que ela não deveria ter entrado e muito menos apertado o botão. Claro que falei isso para tentar tirar um pouco do peso da tonelada sobre as minhas costas... agora carrego o pior peso de todos: a culpa! 
E como somos humanos, sou uma mãe imperfeita como qualquer outra, que se esforça ao máximo para que tudo dê certo e comete falhas bem debaixo do próprio nariz. Agora, me resta agradecer a Deus por tudo ter acabado bem. Mas se desculpar com a filha depois de mil vezes e ouvir: "-Mamãe, tá tudo bem. Foi um acidente, você não fez de propósito" de uma criança de 2 anos e 7 meses, me faz pensar que minha filha apesar da pouca idade já se demonstra caridosa em relação ao mal estar e desespero alheio. Tomara que quando ela for mãe, cometa menos erros e seja bem mais perfeita que eu! 


Acredito que todas as mães precisam ler esse livro. São relatos verdadeiros de mães que passaram por diversas situações onde cometeram falhas. O livro narra como elas conseguiram através do instinto materno e do amor de seus filhos reverter as situações, curiosas, conflitantes, perigosas que seus erros às  fizeram vivenciar.

Beijos da mãe a qual o relato tardou para ser publicado no livro, Kethlen






terça-feira, 9 de novembro de 2010

Decisões da mãe indecisa!

Bastou termos recebido o resultado do BetaHCG POSITIVO para iniciarmos infinitos planos e junto com eles tomarmos inúmeras decisões. Primeiro decidimos o médico, o nome do bebê, o enxoval, a decoração do quarto, a maternidade, o tipo de parto... e quando relaxamos e pensamos que está tudo decidido, lá vem a tal da decisão nos atormentar novamente. Vivo indecisa acerca do que é melhor para minha filha. Acredito que isso aconteça com todas as mães, mas confesso que ultimamente esse mal tem me atormentado de forma avassaladora. Me surpreende o tanto de coisas que preciso me atentar à medida que a Malú cresce. Além das preocupações essenciais, como alimentação, higiene... o que mais tem me preocupado são os cuidados psicológicos e educacionais. Jamais pensei em desejar ser dona de casa. Mas ultimamente esse tem sido o meu maior desejo. Acho muito bacana as mulheres serem independentes, muitas serem chefes de família. Sonhava em ser um exemplo de mulher, hiper independente, fina, classuda. E depois de ser mãe, tudo o que mais quero é ter tempo para cuidar da minha filha, brincar, passear, ensinar, sem ter horas à cumprir, sem ter que depender de ninguém (principalmente a babá que também tem filhos, família, casa, cansaço, não tem plano de saúde, carro, e um monte de coisas que facilitam a nossa vida e dificultam e muito a dela). Mas quando penso que está tudo decidido, que vou jogar a toalha e viver sem lenço nem documento, curtindo a minha "velha infância" ao lado de minha "Bebê Delícia" levo um choque de realidade e logo raciocino: um dia ela irá crescer! Não precisará mais que a leve à pracinha; a conte histórias; nem que eu  tema em deixá-la o dia todo na escola, nem com alguma pessoa que de tempos em tempos demonstra-se insatisfeita (não só com sua profissão mas com a forma em que vive); e toda a vontade que nós mães temos em deixar nossos filhos sempre debaixo de nossas asas, virará mico! Sendo assim, onde estarei nesse instante?! Paralisada no mundo, vivendo a nostalgia de ver minha pequena saindo à noite, maquiando-se sozinha, indo e vindo pela rua sem que precise que eu a guie, pegue sua mãozinha para atravessar... novamente fico indecisa... o que fazer?! Não seria mais fácil parar o tempo para que eu pare com meus planos profissionais?! Ou então nossa futura presidente criar uma hiper bolsa mamãe feliz onde pudéssemos ser muito bem remuneradas para nos preocuparmos apenas com nossa família?! Em meio à tantas indecisões e decisões à serem tomadas, prefiro sonhar, imaginar como seria se pudéssemos congelar o tempo, ficar milionárias... enquanto nada disso acontece, decidi: vou desacelerar e curtir muito cada fase da minha filha, o máximo que eu puder!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Brincar é coisa séria!

Nem é preciso ser mãe para saber que brincar é o item mais apropriado do universo infantil.
Ficamos babando, super orgulhosas ao ver nossos pequenos vivendo num mundo que é só deles. Repleto de fantasias, imaginação... o mundo perfeito, onde tudo é possível. Cantam, dançam,correm,representam ...
Não é raro uma mãe suspirar ao ver sua pequena, muitas vezes ainda de fraldas, ninando uma boneca, chamando-a de filha, ensinando-a boas maneiras, dando-a comidinha, mamadeira...
Vendo um pequeno super herói, chegamos a acreditar que por sua força de vontade, imaginação e crença ele seria mesmo capaz se salvar o mundo (até porque está definitivamente em extinção pessoas que tenham tanta força de vontade para salvar o planeta, mas isso é assunto para outro post rs).
Às vezes até nos questionamos, "será que ela(e) não cansa de brincar, de falar sozinho?!"
Achamos a brincadeira para lá de natural, algo já cognitivo às crianças. Porém raramente paramos para pensar que mais do que isso... brincar é FUNDAMENTAL.
Hoje vivi um desses raros momentos, de ver a brincadeira por outro prisma. Há dias atrás numa cena corriqueira, estava voltando da escolinha da Malú junto com ela. E lhe pedi para que me desse a mão. E assim ela o fez. Então a disse que queria a outra mão pois daquele jeito não poderíamos atravessar à rua. Ela retrucou: "- Ah mamãe, você quer a minha mão esquerda!" Eu parei, estatalada. Não é possível, uma criança (ainda um bebê) de dois anos e meio não sabe a diferença entre direita e esquerda, ela deve ter falado na sorte! pensei. Mas curiosa como só as geminianas são, não poderia ficar sem tirar isso à limpo. Perguntei à ela se sabia o que era direitae esquerda, sem pestanejar e como se todos nascêssemos sabendo isso ela me afirmou, -"sim!". Não contive a curiosidade, a perguntei várias vezes, como que numa brincadeira de vivo ou morto...e ela acertou em todas as vezes que foi testada. Inclusive me disse que tal proeza a foi ensinada pela Tia Gorete (a professora), no percurso para casa também me revelou saber (graças aos ensinamentos da Tia Gorete) sobre os sinais de trânsito os momentos em que deve parar, seguir ou ficar atento. Isso se deu através de uma musiquinha.
Fiquei meio pasma, conversando com minha mãe, irmãs e outras mulheres, elas me disseram que assim como eu, só foram aprender isso depois que aprenderam a escrever (pois utilizavam como referência a mão na qual escrevem). 
Hoje finalmente me lembrei de questionar e parabenizar a Tia Gorete por tais ações. E foi ai que fiquei ainda mais pasma. Ela não se lembrava de tal feito como sendo ensinado (novamente fiz o "vivo ou morto" com Malú). Me disse que utilizou essas referências  numa brincadeira e que o objetivo principal não era o aprendizado delas. 
Não acho que minha filha é um crânio, nem a criança mais inteligente do mundo. Fiquei pasma com a importância da brincadeira. Com o quanto essa vivência é FUNDAMENTAL na vida das crianças, independentemente de sua faixa etária. Também me interessou muito o fato de estar nítido o quanto as escolas de modo geral acreditam no entendimento e potencial de seus alunos. Não sou velha, muito pelo  contrário. Mas acho muito bacana a ousadia nas quais nossos educadores trabalham com nossos filhos. Quando era criança (e isso nem faz tanto tempo) as coisas nos eram ensinadas de acordo com nossa idade, Hoje isso mudou (claro que existem aprofundamentos de acordo com faixas etárias) porém noto que as crianças tem acesso livre por músicas, leituras, histórias, brincadeiras e que cada uma irá fazer sua assimilação de acordo com seu grau de entendimento e desenvolvimento. Talvez por isso temos crianças tão inteligentes, antenadas com o mundo em que vivem.
Sendo assim, quis dividir com você essa minha reflexão, esse momento de descoberta e convicção de que : BRINCAR É COISA SÉRIA! Pois é da forma mais simples, entusiasmada e alegre que nossos filhos aprendem e se desenvolvem.
Super beijo, 
Kethlen

Deixo para vocês que não conhecem e relembro à quem já conhece, duas dicas super bacanas de músicas, vídeos e brincadeiras nas quais não saem do nosso cd player (apenas quando revezam-se entre si) para os pequenos se divertirem ouvindo ou assistindo:
 Adriana Partimpim e Palavra Cantada.


 Adriana Partimpim: Pseudônimo da cantora Adriana Calcanhoto. 
Utiliza seu belo timbre vocálico e sua musicalidade em canções compostas por ela própria ou em letras de poemas de escritores brasileiros.
Suas músicas além de suaves, contam histórias e contribuem no enriquecimento do vocabulário dos pequenos.



Palavra Cantada


 Links de vídeos do youtube, caso queiram conhecer, matar a curiosidade ou apenas ouvir uma boa música!




Espero que gostem!!

domingo, 7 de novembro de 2010

Seja bem vinda!


Querida mamãe,
criei esse Blog afim de trocarmos idéias, sugestões, angústias, enfim fazermos o que nós mães mais gostamos de fazer com a outra.
Basta vermos uma mulher, com uma criança que iniciamos as trocas de figurinhas. Os assuntos são intermináveis! São tantas coisas para contar, perguntar, nos informar que quando percebemos, não temos mais tempo para a conversa que normalmente é sempre hiper agradável!
Sendo assim, esse espaço nos será reservado para isso! Conversas intermináveis... assuntos distintos e infinitos, sempre em torno do nosso mais precioso bem: os filhos!
Aqui, você encontrará além de desabafos e informações, muitas dicas .
Para iniciarmos e também estrearmos com chave de ouro, irei apresentá-la à mais nova e melhor decoradora de temas infantis de Vitória: Janinha Mimos!
O trabalho de Janinha envolve todas as ocasiões de celebrações infantis, desde chá de bebê, lembrança de nascimento, batismo, convites, festas de aniversários, lanches, enfim tudo o que você queira comemorar com seu filho, com muito bom gosto, detalhes e leveza. O que posso revelar é que o sucesso do trabalho de Janinha está nos detalhes das coisas as quais ela faz questão de colocar muito carinho e dedicação para realizá-lo.

Mesa principal com bolo de fralda( repleta de lembranças personalizadas)



Convite de Chá de Bebê


Lindo né?!
Contatos Janinha Mimos:8143-1628
Perfil Orkut:
Cheio de álbuns com muitos mimos lindos e muitas delícias também!

Até breve e seja bem vinda!
Beijo, Kethlen